Foto: Wenderson Araujo/Trilux

O ritmo intenso da produção de grãos no Oeste do Paraná exige muito cuidado para a devolução das embalagens vazias de defensivos agrícolas. O procedimento faz parte da rotina dos produtores rurais, mas é sempre importante estar atento ao ato da entrega no local devidamente registrado para o recebimento.

Dentre as recomendações, é fundamental que o produtor rural acompanhe o preenchimento do Comprovante de Devolução de Embalagens Vazias de Agrotóxicos. Neste documento, constam a quantidade entregue e a classificação, inclusive se as embalagens são laváveis ou não.

No ato da devolução, todas as embalagens devem ser conferidas junto com o recebedor para a devida anotação no comprovante. “Nós recomendamos que o produtor acompanhe a entrega e fique bastante atento ao que foi preenchido. Leia bem esse documento antes de assinar”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Gafuri. Outra recomendação é para que o produtor faça uma lista descrevendo, por exemplo: tipo de embalagem, se é lavável e de quantos litros, e assim por diante. E ainda: descrever as embalagens não laváveis. De posse de autodeclaração acompanhe e assine o documento de entrega junto à empresa recebedora desse material. Mas não assine se estiver em desacordo com o que foi preenchido no documento.

Na logística reversa, o comprovante de devolução é um documento que deve ser assinado pelo produtor rural quando ele entrega as embalagens de defensivos utilizadas na condução da safra. Nele, constam a quantidade total entregue e a classificação, inclusive daquelas que não são laváveis. Muita atenção, pois estas também devem ser devolvidas.

As embalagens não laváveis são sacos plásticos, de papel, caixas de papelão, embalagens de produtos para tratamento de sementes, cartuchos de cartolina, fibrolatas, sacos metalizados, mistos ou feitos com outro material flexível. Estas embalagens também precisam ser entregues para completar o processo da logística reversa.